Bhagavad Gita

Bhagavad Gītā, faz parte da epopéia Mahabhārata, um dos dois maiores épicos clássicos da Índia.

Composta de 18 capítulos, é sete vezes mais longa que a Ilíada e a Odisseia juntas, 

e também quase três vezes 

maior que a Bíblia.

Na etimologia da palavra temos: Maha - grande, Bharata - India (terra dos descendentes de Bharata)


Apresenta um relato da guerra de dezoito dias pelo domínio do norte da Índia, entre os primos Kauravas (ou Kurus) e Pandavas (ou Pandus). Os Pandavas, são liderados por Arjuna , e  os Karauvas são, liderados por Duriodana. Krishna oferece aos combatentes, seu numeroso exército ou sua própria ajuda e conselhos na batalha. Duriodana escolhe o exército de Krishna, e Arjuna escolhe Krishna.

Krishna é o avatar, ou a encarnação de Vishnu.


O Gita contém profundos ensinamentos espirituais e éticos de Krishna. Alegoricamente, a batalha representa a vida.

Dilema

Ao perceber que estaria batalhando com amigos e a família, Arjuna questiona o sentido da guerra.


Valores

Arjuna e os Pandavas representam as forças benéficas e positivas.

Já os Kuravas representam os defeitos, vícios e ego.


Contexto histórico

O Gita pode ser compreendido como uma grande tentativa de integrar diversas linhas de pensamento espiritual que predominavam dentro do Hinduísmo na época.


No capítulo 10, chamado de Yoga da Manifestação, temos a passagem que inspirou Raul Seixas:


10.20 "sou o princípio, o meio e o fim..."


Este livro é 1 entre tantos outros que compõem a história do yoga.

Acho importante buscarmos compreendê-los, e analisarmos de maneira crítica.

Assim trazemos à atualidade, nossa interpretação livre de dogmas.

Yoga é reencontra-se. E esse encontro não acontecerá se estivermos presos à regras.

Permita-se interpretar à sua própria maneira, como fez o grande Raul Seixas.

Mandala Rosa

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